O câncer de laringe acomete principalmente homens, na sétima década de vida, e é o terceiro tumor mais prevalente na região da cabeça e pescoço, excluindo os tumores de pele não melanoma. Seus principais fatores etiológicos são o tabagismo e o etilismo. Em termos de mortalidade, ocupa a 9º lugar nos homens e o 20º lugar nas mulheres.
Ele pode se iniciar em um dos três subsítios da laringe, supraglote, glote e subglote. Aproximadamente 2/3 dos tumores surgem na corda vocal verdadeira, localizada na glote, e 1/3 acomete a laringe supraglótica (acima das cordas vocais). O principal tipo histológico é o carcinoma de células escamosas.
Como previnir?
O diagnóstico do câncer da laringe se dá por meio da laringoscopia, exame que pode ser feito no consultório. Durante sua realização, é possível a coleta de fragmentos do tumor para exame histopatológico (do tecido). A biópsia é obrigatória antes de qualquer planejamento terapêutico, pois a laringe pode abrigar tipos diversos de lesões benignas que aparentam malignidade. A biópsia pode ser feita sob anestesia local, com uso de endoscópios (tubos com câmeras em uma das extremidades) flexíveis ou rígidos, ou sob anestesia geral pela laringoscopia direta, caso não seja indicado o procedimento sob anestesia local. Incluem-se nesses casos pacientes com lesões mais complexas e que tenham outras condições clínicas que dificultem o procedimento. O estadiamento (evolução) em que se encontra o tumor e suas características determinam a escolha do melhor tratamento do ponto de vista oncológico e funcional.
Fonte: INCA